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Após tombo de 5ª, arábica avança nesta 6ª feira e cotações encerram a semana acima de US$ 1,40
Após tombo de 5ª, arábica avança nesta 6ª feira e cotações encerram a semana acima de US$ 1,40
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Após tombo de 5ª, arábica avança nesta 6ª feira e cotações encerram a semana acima de US$ 1,40

por Notícias Agrícolas: Nesta sexta-feira (24), as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam levemente mais altas. Segundo informam agências internacionais, o mercado buscou recuperação ante às perdas registradas ontem em meio a fatores técnicos. O vencimento maio/15 anotou 141,15 cents/lb com alta de 70 pontos, o julho/15 fechou o dia com 142,15 cents/lb e valorização de 65 pontos e o setembro/15 teve 144,80 cents/lb com 70 pontos positivos. O contrato dezembro/15 registrou 148,65 cents/lb com valorização de 80 pontos. Segundo o analista de mercado da Origem Corretora, Anilton Machado, apesar da alta, o dia no mercado foi de pouca movimentação. "As cotações oscilaram 245 pontos entre a máxima e a mínima. No fechamento do dia a alta foi de 65 pontos. No acumulado da semana as cotações registraram 75 pontos de alta", explica. Analistas consultados pelo Notícias Agrícolas informam ainda que a falta de novidade fundamental no mercado abre espaço para cada vez mais influência técnica em Nova York. O câmbio que nas últimas semanas vinha influenciando ativamente o mercado, agora está um pouco de lado entre os operadores. Ainda assim, na sessão de hoje, a desvalorização da moeda norte-americana ante o real, de certa forma, ofereceu suporte para o avanço das cotações do arábica. O dólar recuou 0,89%, cotado a R$ 2,955 na venda, renovando mínima desde o início de março. Quando a moeda recua ante o real desencoraja as exportações de café. Esta semana a bolsa norte-americana foi marcada por intensa volatilidade. A proximidade da colheita no Brasil ainda sem uma definição com relação ao potencial produtivo do País contribuiu para as fortes oscilações. As estimativas privadas mais recentes que pipocaram no mercado dão conta que as lavouras apresentam boas condições com possibilidade de um volume colhido maior agora que no ano anterior, entre 49 e 50 milhões de sacas de 60 kg. Entretanto, cafeicultores no Brasil relatam que a colheita deve ser de no máximo 45 milhões de sacas uma vez que os cafezais ficaram extremamente debilitados em decorrência das intempéries climáticas de 2014, e que a melhora das condições no início deste ano apenas estancou os problemas. Se a safra se confirmar mais em torno do que os produtores acreditam, o mercado mundial terá um aperto na oferta.