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Seminário agronômico na Venezuela analisa doenças do café

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Seminário agronômico na Venezuela analisa doenças do café
por Agnocafé:
Com controles adequados nas lavouras, produtores de café podem diminuir a incidência de patologias típicas da cultura. Assim explicaram Diego Diamont e Pedro Morales, engenheiros agrônomos do Inia (Instituto Nacional de Pesquisas Agropecuárias da Venezuela), durante o segundo Encontro Miranda com Sabor de Chocolate e Café, realizado no Ivic (Instituto Venezuelano de Pesquisas Científicas).
"O controle deve ser parte da cultura de cada um dos produtores rurais. Devem remover as plantas enfermas ou mortas, já que elas representam fontes de contaminação permanente", destacou Diamont, durante uma apresentação denominada "Fitopatologia e entomologia, sua incidência na produtividade". Outras recomendações foram descartar germinadores e sementes infectadas.
Entre as enfermidades mais comuns que afetam o café estão o olho de galo, também conhecido como goteira do café, a broca e a ferrugem do colmo.
"O olho de galo se manifesta sempre na parte superior da folha. A enfermidade é muito severa. As folhas caem e isso traz um efeito drástico à planta", disse.
Ele assinalou que a broca afeta diretamente os frutos, com um pequeno animal que faz com que parte do fruto seja consumido, afetando fortemente a qualidade.
"Recomendamos aos produtores para levar seus viveiros de plantas livres de patógenos, porém, em caso de suspeita, devem enviar amostras para um laboratório de diagnóstico para o conhecimento de sua origem", apontou.
Morales ressaltou que a ferrugem do colmo é uma enfermidade que afeta apenas os cultivos de café e não se relaciona com nenhum outro tipo de espécie.
"É um parasita, vamos colocar assim, Não pode viver no solo ou em matéria vegetal inerte. Sempre está associado a cultivos vivos", detalhou. Ele sustentou que a germinação da ferrugem do colmo somente ocorre na temporada de chuva e de alta umidade relativa do ar. "essa patologia está presente em todas as nações cafeeira e na Venezuela também não será extinta, porém, diferentemente de outros locais, no território nacional não há controle e a doença segue sendo disseminada de uma localidade a outra", complementou.
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