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Cápsulas: quebra da patente de máquinas fará segmento crescer 100%
Cápsulas: quebra da patente de máquinas fará segmento crescer 100%
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Cápsulas: quebra da patente de máquinas fará segmento crescer 100%

por CaféPoint: De acordo com estimativas da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), o mercado brasileiro de cápsulas já representa 1% da demanda do setor e o segmento deve crescer 100% até 2019. O cenário será alcançado graças a quebra da patente dessa tecnologia. Segundo levantamento elaborado pela instituição, o público consumidor de café está mais exigente: 44% dos entrevistados se disseram dispostos a pagar um valor superior por uma bebida de qualidade. E é por isso que o setor de cápsulas aposta na popularização dos chamados cafés gourmets, superior e especiais. Para o chefe de cozinha Ramon Damasceno, em entrevista ao canal RIT Notícias, assim como outras áreas se acostumaram com a gourmetização, o café também virou sinônimo de produto especial, principalmente no Brasil: “antes a gente só mandava nossos produtos para fora. Encapsulando os cafés especiais as pessoas podem tomar diferentes tipos da bebida, sem ao menos saber como fazer e sem ter a experiência de como tirar um bom café”. A analista de agronegócios da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG), Ana Carolina Gomes, diz que a quebra da patente das indústrias fabricantes das máquinas e a praticidade das cápsulas contribuem para o crescimento nas vendas: “hoje os produtores independentes conseguem produzir o café na lavoura, fazer toda tecnologia, colocá-la na cápsula e disponibilizar ao mercado. Isso diminui o custo, coloca mais variedade dentro das prateleiras do supermercado e faz com que o consumidor tenha mais acesso ao produto, influenciando na ampliação do consumo”. Para obter uma bebida de sabor intenso e capaz de agradar os mais diversos paladares é preciso qualidade na produção. Nas empresas, os melhores grãos são selecionados, torrados, moídos e vendidos em cápsulas, um jeito simples e que tem aumentado as vendas. De acordo com o empresário Gustavo Coli Azevedo, as vendas de monodoses têm crescido pela praticidade e diversidade de sabores e aromas: “as pessoas querem conhecer os produtos e as máquinas estão bem mais acessíveis em relação ao preço”, disse.